28 de maio de 2009

Radiações estão associadas a vários tipos de neoplasia

Adilza Dode só usa celular em casos excepcionais: radiações estão associadas a vários tipos de neoplasia
Para evitar exposição prolongada às radiações eletromagnéticas, a engenheira Adilza Condessa Dode usa celular apenas em casos de extrema necessidade. A precaução decorre de estudos que desenvolve há cerca de uma década, com o intuito de descobrir os efeitos físicos, químicos e biológicos da radiofrequência nos seres vivos. Em tese defendida na UFMG, no final de março, Adilza Dode confirma a hipótese de que há correlação entre os casos de óbito por neoplasia e a localização de antenas de telefonia celular, em Belo Horizonte.

Por meio de geoprocessamento, a pesquisadora constata que a região Centro-Sul da capital mineira possui a maior concentração de antenas e a maior taxa de incidência acumulada de mortes por câncer. A menor taxa está na região do Barreiro, que também abriga o menor número de antenas instaladas.

“A poluição causada pelas radiações eletromagnéticas é o maior problema ambiental do século 21”, afirma a engenheira, que, em sua tese, recomenda a adoção, pelo governo brasileiro, do chamado princípio da precaução, aprovado na Conferência Rio-92. Segundo tal premissa, enquanto não houver certeza científica da inexistência de riscos, o lançamento de novo produto ou tecnologia deve ser acompanhado de medidas capazes de prever e evitar possíveis danos à saúde e ao meio ambiente.

Componente da banca que avaliou a tese de Adilza Dode, o professor Álvaro Augusto Almeida de Salles, do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), destacou que a pesquisa confirma resultados de estudos realizados na Alemanha e em Israel. “Com esse trabalho, Belo Horizonte coloca-se em uma importante posição na área”, comentou.

A pesquisa

Preocupada com a quase inexistência de dados sobre os efeitos de uma tecnologia que rapidamente se popularizou, Adilza Condessa Dode defendeu, em 2003, dissertação de mestrado orientada pela professora Mônica Maria Diniz Leão, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG, em que provou a existência de sobreposição de radiação em áreas onde há antenas instaladas, o que causa contaminação eletromagnética.

Para o doutorado, trabalhou com a hipótese de relação entre mortes por câncer e a proximidade residencial com antenas – estações radiobase (ERB) – de telefonia celular. Adilza Dode realizou pesquisa em bancos de dados preexistentes, cruzando informações sobre óbitos, em Belo Horizonte, de 1996 a 2006, com informações populacionais fornecidas pelo IBGE.

Entre os 22.543 casos de morte por câncer, no período de 1996 a 2006, a pesquisadora selecionou 4.924, cujos tipos – próstata, mama, pulmão, rins, fígado, por exemplo – são reconhecidos na literatura científica como relacionados à radiação eletromagnética. Para processar essas informações, ela contou com a co-orientação da professora Waleska Teixeira Caiaffa, uma das coordenadoras do Observatório de Saúde Urbana de Belo Horizonte e do Grupo de Pesquisas em Epidemiologia da Faculdade de Medicina da UFMG.

Na fase seguinte do estudo, Adilza Dode elaborou uma metodologia inédita, utilizando o geoprocessamento da cidade, para descobrir a que distância das antenas moravam as 4.924 pessoas que morreram no período. “A até 500 metros de distância das antenas, encontrei 81,37% dos casos de óbitos por neoplasias”, conta a pesquisadora, professora do Centro Universitário Izabela Hendrix e da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.

Ela comenta que, nos últimos anos, houve crescimento de casos de câncer de encéfalo no país, como atestam dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), e aumento no uso da telefonia celular. “Não posso afirmar que esta é a causa dos óbitos; mas qual é o fator novo nesse período? O fator ambiental que veio a público é a telefonia celular, não há outro”, analisa. Segundo ela, a literatura científica sugere a quem tem câncer e faz quimioterapia que evite exposição a campos eletromagnéticos.

Níveis seguros?

Há níveis seguros de radiação para a saúde humana? “Esse é exatamente o problema: até agora, ninguém sabe quais os limites de uso inócuos à saúde”, explica Adilza Dode, ao destacar que os padrões permitidos no Brasil são os mesmos adotados pela Comissão Internacional de Proteção Contra Radiações Não Ionizantes (Icnirp), normatizados em legislação federal de maio de 2009. Para a pesquisadora, esses padrões são inadequados. “Eles foram redigidos com o olhar da tecnologia, da eficiência e da redução de custos, e não com base em estudos epidemiológicos”, assegura.

Segundo o professor Álvaro Augusto Almeida de Salles, da UFRGS, também não existem pesquisas epidemiológicas que demonstrem os efeitos das ondas emitidas por equipamentos de wireless, wi-fi e bluetooth, que irradiam em níveis mais baixos, mas contínuos. “Somos cobaias de tecnologias que ainda não se mostraram inócuas”, sentencia.

Adilza Dode informa que os campos eletromagnéticos interferem, também, em equipamentos biomédicos. “Por isso, é necessário desligar o celular ao entrar em hospitais, e não se deve, de forma alguma, instalar ERB em área hospitalar”, adverte, ao lembrar que mesmo as pessoas que não usam celular recebem radiação emitida, de forma contínua, pelas antenas.

Ela informa que países como Suíça, Itália, Rússia e China adotaram padrões bem mais baixos que os permitidos pela Icnirp. E no Brasil, o município de Porto Alegre editou lei que define níveis de emissões de radiações similares aos da Suíça.

Em sua tese, Adilza citou diversos estudos internacionais que procuram compreender os efeitos dos campos eletromagnéticos. Um deles, o projeto Reflex, financiado pela União Europeia, realizado em 2004 por 12 laboratórios especializados em sete países, afirma que a radiação eletromagnética emitida por telefones celulares pode afetar células humanas e causar danos ao DNA, ao alterar a função de certos genes, ativando-os ou desativando-os. Outro estudo, realizado em Naila (Alemanha), constatou a incidência três vezes maior de câncer em pessoas que viveram em um raio de até 400 metros das antenas de telefonia celular.

Em Netanya, em Israel, outro estudo mostrou o aumento de 4,15 vezes na incidência de câncer para os moradores que residiam dentro de um raio de até 350 metros das antenas de telefonia celular. Há, ainda, pesquisas que apontam riscos maiores para crianças, devido às especificidades de seu organismo. “A penetração das radiações eletromagnéticas no cérebro das crianças é muito maior que no dos adultos”, destaca Adilza Dode, que já se prepara para começar nova etapa de estudos. Seu objetivo agora é medir os níveis de exposição humana às radiações eletromagnéticas nas residências das pessoas diagnosticadas com câncer.

Recomendações

“Não somos contra a telefonia celular, mas queremos que o Brasil adote o princípio da precaução, até que novas descobertas científicas sejam reconhecidas como critério para estabelecer ou modificar padrões de exposição humana à radiação não ionizante”, diz a pesquisadora.

Em um capítulo de sua tese, ela lista uma série de recomendações. Entre elas, a de que o Brasil adote os limites já seguidos por países como a Suíça. Sugere, ainda, que o governo não permita transmissão de sinal de tecnologias sem fio para creches, escolas, casas de repouso, residências e hospitais; crie infraestrutura para medir e monitorar os campos eletromagnéticos provenientes das estações de telecomunicação e desestimule ou proíba o uso de celulares por crianças e pré-adolescentes.

Às indústrias, a tese recomenda a produção de telefones celulares com radiação no sentido oposto à cabeça do usuário, o investimento em pesquisa para descobrir limites seguros e a redução dos níveis de radiação emitidos pelas antenas. Aos usuários, Adilza sugere que não andem com celulares junto ao corpo; adotem a prática de envio de mensagens, evitando, ao máximo, sua proximidade ao ouvido; e afastem-se de outras pessoas ao recorrer ao aparelho. A autora aconselha, ainda, que cada prédio tenha área reservada para uso de celular, e que os moradores não aceitem a instalação de antenas. “Há uma crença segundo a qual o prédio onde se encontra uma antena de celular não recebe radiação. Isso foi desmentido por pesquisas recentes”, adverte a pesquisadora.

Tese: Mortalidade por neoplasias e telefonia celular em Belo Horizonte, Minas Gerais
Autora: Adilza Condessa Dode
junto ao Programa de Doutorado
em Saneamento, Meio Ambiente,
e Recursos Hídricos (Desa)
Orientadora: Mônica Maria Diniz Leão, professora do Departamento
de Engenharia Sanitária e Ambiental,
da Escola de Engenharia da UFMG
Co-orientadora: Waleska Teixeira Caiaffa, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade
de Medicina da UFMG
Leia mais no site
www.mreengenharia.com.br
Fonte: http://www.ufmg.br/boletim/bol1690/4.shtml

15 de maio de 2009

Vitor Baranauskas Radiações ELetromagnéticas no Ser Humano


Excelentíssimo Procurador da República
Senhor Steven Shuniti Zwicker.

Procuradoria da República de São Bernardo do Campo
Rua Bafin, n° 02
Centro – São Bernardo do Campo - SP
e-mail – prm_sbernardo@prsp.mpf.gov.br

Tutela coletiva n° 1.34.011.000027/2009-86

Eletrosmog: Poluição eletromagnética e irradiações geofísicas, os riscos invisíveis para a sua saúde

 EFEITOS DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS EMITIDAS PELOS WI-FI, PELAS TORRES DE MICROONDAS E TELEFONIA CELULAR NA SAÚDE HUMANA

Vitor Baranauskas -Físico, Professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação, de Semicondutores Instrumentos e Fotônica, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Resultado de imagem para ELETROMAGNETISMO QUE MATAMinistro de Taiwan alerta sobre o ‘cavalo de Troia’ 5G da China
1 - O CORPO HUMANO COMO ANTENA RECEPTORA
O corpo humano é um mecanismo biológico extremamente complexo e, do ponto de vista elétrico, apresenta estruturas de alta conduditividade iônica e eletrônica como por exemplo as redes de neurônios, os fluidos sanguíneos, o liquor cerebral, etc.. Por sermos bípedes, isto é, andarmos na posição vertical, funcionamos também como ótimas antenas receptoras para absorção da radiação eletromagnética. A eficiência da absorção vai depender principalmente das dimensões físicas do corpo e do comprimento da onda da radiação emitida no espaço livre.
Podemos modelar o corpo humano considerando pelo menos quatro diferentes dimensões: a altura de corpo inteiro (relacionada ao sistema circulatório e ao sistema linfático) , o comprimento da coluna vertebral (por onde circula o líguor céfaloraquiano) a distância cabeça-pescoço (relacionada a barreira hematoencefálica, distribuida no encéfalo e medula espinhal) e as dimensões da caixa craniana.É importante ressaltar que cada ser humano têm dimensões diferentes, e que estes valores variam muito, comparando-se por exemplo, uma pessoa adulta e um bebê. Como a telefonia celular emite radiação com comprimentos de onda entre 33,7 cm e 36,3 cm, pode-se concluir que estes valores coincidem com a ressonância, isto é, a maior absorção na caixa craniana e na barreira hematoenefálica de pessoas adultas, ou na radiação de corpo inteiro em bebês.
É importante observar também que várias crianças e adultos possuem também próteses e válvulas, as quais também funcionam como antenas absorvedoras.
Uma vez absorvida, a radiação eletromagnética influencia diversos mecanismos de bio regulação como por exemplo, a temperatura corpórea, a taxa de hormonal, a ativida-de celular ( Replicação do DNA, atividade das mitocôndrias, difusão nas membranas celulares,...) etc.. As alterações vão depender principalmente da frequencia da radiação e da  frequência de vibração natural das estruturas, células, ou moléculas, além da intensidade dos campos elétrico e magnético.Diferente-mente das radiações de fonte naturais como por exemplo o Sol, a radiação eletromagnética produzida pelas antenas têm coerência de frequência da radiação absorvida com alguma frequência de vibração própria em algum órgão, tecido ou fluido do organismo humano, os resultados poderão ser catastróficos.
2 - HIPERTEMIA
As microondas, ao serem absorvidas pelo organismo humano, geram aquecimento, ou seja, aumentam a temperatura corpórea.Este aquecimento não é homogêneo pois os tecidos ou órgãos têm diferentes taxas de absorção específica (TAE).
A temperatura final depende também da capacidade de dissipação da energia absorvida, e está relacionada com a capacidade de termo-regulação de cada um destes sistemas, assim como das condições fisiológicas de cada indivíduo.
Um exemplo simples para ilustar é o problema do "frango no microondas". Pode-se observar que o frango preparado no forno de microondas doméstico pode ter o seu interior completamente cozido enquanto que sua pele continua crua. Isto ocorre porque a pele, por ter muito pouca água, têm uma TAE muito menor do que as partes internas do frango, e como consequência, ainda não está cozida quando, comparativamente, o interior do frango já está pronto.
Da mesma forma, um indivíduo, exposto à radiação de microondas poderá sofrer queimaduras internas sem que nenhuma transformação visivel possa ser diagnosticada em sua pele.
Um exemplo clássico de termo-regulação é dado pela comparação entre o coelho e o cão de caça. O coelho tem uma velocidade muito maior do que o cão, mas seu nariz, responsável pelo resfriamento do sangue é muito curto, comparado ao do cachorro. Se o coelho não encontrar um esconderijo rápido ele rapidamente desmaia e é alcançado pelo cão.
Dependendo da saúde do indivíduo, da potência de microondas e da região do corpo em que ela é absorvida, a hipertemia pode ser "aparentemente" reversível ou não. Em outras palavras, um sujeito saudável submetido a uma baixa densidade de radiação de microondas terá um aumento de temperatura corpórea, a qual poderá voltar aparentemente ao normal quando o indivíduo se afasta da fonte de radiação. "Aparentemente" neste caso, quer dizer que macroscopicamente o sistema corpóreo restabeleceu seu equibíbrio, sem o desenvolvimento de uma patologia associada.Entretanto, microscopicamente, sabe-se lá quais e quantas estruturas biológicas foram danificadas ou não.
Os efeitos térmicos provocados pela radiação de microondas também contribuem para a alteração psicológica do indivíduo podendo provocar alterações de comportamento e fadiga. Portanto, não há nenhuma dúvida na literatura científica de que a hipertemia provocada pelas radiações eletromagnéticas é potencialmente prejudicial à saúde humana. Quando se encosta em um objeto quente nossa ação espontânea é nos afastarmos sentimos visualmente quando a temperatura é quente infelismente não temos nenhum receptor no organismo para detectar a radiação eletromagnética, a qual também é invisivel. Além das possíveis doenças provocadas pela hipertemia, a radiação eletromagnética também pode provocar ou-
tras patologias e nestes casos em níveis de radiação muito mais baixos do que os detectados pelos efeitos térmicos.
3 - CATARATAS
O olho humano é um órgão extremamente complexo formado pela córnea, humor aguoso,cristalino,humor vítreo, retina, nervos ópticos e músculos.A proteina estruturas da córnea e da lente é o colágeno, que é basicamente a mesma molécula que forma os ossos, por exemplo. Para que a córnea e a lente possam ser opticamente transparentes a moléculas de colágeno são orientadas de forma bastante complexa e específica, com uma hidratação entre as moléculas bem definida.A água e o colágeno também são os componentes do humor aguoso e do humor vítreo. A córnea e o cristalino são portanto muito delicadas e que devem estar sempre bemm hidratadas. A função do piscar da pálpebra, por exemplo, serve principalmente para garantir a umidade da superfície da córnea. A irrigação sanguinea nestas estruturas é ausente pois a vascularização prejudica a transparência dos mesmos.
Portanto, no caso da córnea e do cristalino, existem dois fatores que potencializam os danos da radiação de microondas,
que são: a necessidade de hidratação e a baixa irrigação sanguinea. Outro aspecto importante é a dificuldade de regeneração destes tecidos quando desidatrados. Com a eliminação da água, as fibras de colágeno se aproximam e enrolam-se entre sí formando uma adesão molecular característica que lhe garantiam a transparência óptica e passam a ter um esbranquecimento ( opacidade) , cuja transparência é irrecuperável.
Os processos de catarata podem ocorrer também devido a mecanismos de iniciados por outros fatores, como por exemplo problemas vasculatórios, deficiência imunológica, envelhecimento etc. Pessoas que já tenham estas deficiências vão ter também os efeitos da radiação de microondas somatizados.
4 - CÂNCER
As células humanas em um indivíduo saudável estão em constante reprodução pois este processo representa a vitalidade que envolve o crescimento, o desenvolvimento e manutenção dos diversos órgãos, tecidos, ou fluidos do corpo. As células que cumpriram seu tempo de vida ou que foram danificadas por agressões internas ou externas ao organismo são substituidas pelas novas. As informações para que a células se reproduzam estão basicamente contidas em seu DNA, na quantidade de gens ou da morfologia. Se o sistema de auto-defesa (sistema imunológico) do indivíduo estiver atento, esta célula "diferente" será descoberta e destruida. Se isto não ocorrer, as células "diferentes" terão a possibilidade de se reproduzir, formando uma grande quantidade de células "diferentes" as quais podem se disseminar para outras partes do corpo ou formar aglomerados, denominados tumores. Os aglomerados de células "diferentes" vão agir como partes de um corpo completamente estranho ao corpo do indivíduo original, provocando alterações irrecuperáveis na fisiologia das partes envolvidas. Como consequência final, se não houver tratamento, levarão o indivíduo à morte.
O processo de multiplicação não controlada de células "diferentes" é denominado de neoplasia. As células 'diferentes" são chamadas de "células tumorais malignas" quando a sua atividade multiplicativa é bastante intensa e invasiva.
Em resumo, os fatores principais que podem desencadear o câncer são as alterações do DNA e a deficiência do sistema imunológico. E, infelizmente tanto um quanto o outro podem ser alterados pela radiação eletromagnética.
Com o as células humanas possuem funções diferenciadas (para constituir os diferentes tecidos e õrgãos do corpo) a reprodução das "células malignas" pode ocorrer em regiões localizadas (pele,seio,cérebro,figado etc.), nos fluídos (sangue) ou em todo o corpo (metástase). Consequentemente, os efeitos da radiação eletromagnética também serão diferentes, nas diferentes partes do corpo.
O uso de uma antena de um telefone celular próximo à cabeça,certamente trará maiores conseguências da radiação sobre as regiões do cérebro e aos nervos da mão que segura o aparelho) do que às outras partes do corpo.Devido a este mo tivo o risco de câncer cerebral deve ser maior em usuários de telefone celular. A dificuldade de comprovação direta entre a radiação de microondas do celular e o câncer cerebral é a óbvia impossibilidade ética de se utilizar cobaias humanas
Mas, na prática, os usuários atuais infelizmente têm sido "cobaias desta tecnologia".
É importante lembrar que no cérebro humano estão localizadas as hipófise e a pineal, que são glândulas responsáveis pela secreção de dezenas de hormônios, esteróides ou não. Estes hormônios influenciam diretamente as funções celulares assim como diversas funções fisiológicas e até psicológicas do ser humano. Portanto através da disfunsão dos mecanismos hormonais, a incidência de radiação no cérebro pode levar a diferentes mecanismos de ativação celular que podem originar células "diferentes" em outras partes do corpo, além do próprio cérebro.
As crianças que moram próximas das ERBs com a radiação de frequência de 900MHz,mesmo m níveis de 50uW/cm2,prejudica as fases do sono responsáveis pela memória e aprendizado.
As populações vizinhas das torres de microondfas existem estudos que verificaram o aumento nos casos de leucemia e da mortalidade associada em relação a proximidade entre as residências e antenas.
Finalmente, estudos epidemiológicos feitos em grupos de pessoas que são expostas à radiações eletromagnéticas devido a seu trabalho profissional, como operadores de radar de rádio etc., demonstraram que há evidência epidemiológica de alteração na razão entre as células brancas e células vermelhas do sangue,incremento da leucemia mielocítica crònica e leucemia mieloblástica aguda, aumento das malignidades no sistema hemapoetico/linfático, aumento da neoplasia do trato alimentar e aumento da incidência de câncer cerebral.
5 - MARCA-PASSOS, VÁLVULAS E PRÓTESES
Pacientes que sofrem de alguma arritimia crônica, difícil de ser controlada com remédios,têm necessidade de utilização de marca-passos, implantados em seu organismo. Os marca-passos são circuitos eletrônicos desenvolvidos para fornecer estímulos periódicos ao órgão necessitado.
O tipo mais utilizado é o marca-passo cardíaco mas existem também marca-passos para outras arritimias, como por exemplo as provocadas pela doença de Parkinson.Existem no mercado vários tipos de modelos de marca-passos, sendo os mais sofisticados aqueles que podem fornecer estímulos com várias frequências, em função da atividade física que o indivíduo esteja exercendo no momento. Os marca-passos possuem uma blindagem contra interferências eletromagnéticas mas devido às próprias características do aparelho a blindagem completa não pode ser realizada. Os fabricantes de marca-passos recomendam que seus usuários mantenham-se mais de 16 cm. Afastados de qualquer telefone celular. Outra recomendação é que também não carreguem o celular no bolso. Pacientes que tenham distúrbios não controláveis de hidrocefalia ou de hipertensão encefálica têm necessidade de implantação de válvula de drenagem do líquor. Estas válvulas, por
suas características, podem ter seu funcionamento interrompido por interferências com a radiação eletromagnética pois funcionam como ótimas antenas receptoras. Dificilmente esta interrupção do funcionamento será diagnosticada a tempo pelo médico. Pacientes com próteses metálicas também devem ficar atentos pois estas inte-ragem com a radiação eletromagnética a qual pode induzir processos bioquímicos de rejeição que não eram esperados para acontecer no tempo de vida útil previsto para as próteses.
Qualquer outro acessório médico-eletrônico utilizado internamente ou externamente, pode ser passível de mau funcionamento devido a interferência com as microondas do telefone celular. Outro problema é que estas interferências podem ser intermitentes, o que dificulta a identificação do seu mau funcionamento. nov/2008.

ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
(11) 3017-7776 FAX (11) 3017-7754
e-mail esmp@mp.sp.gov.br

Atenciosamente,
cidadã brasileira
Marilda Oliveira


Professor Victor Baranauskas
Unicamp
(11) 5575-9043 (11) 5571-4590
e-mail simea@aea.org.br
vitor@dsif.fee.unicamp.br...

OBS:  O PROFESSOR VICTOR BARANAUKAS EM HIPÓTESE ALGUMA  UTILIZA   CELULAR.

5 de maio de 2009

Rudge Ramos SBC - Torre da Operadora Oi clandestina embargada.

Torre da Operadora Oi clandestina embargada out/nov/2008
A operadora Oi de Telefonia Celular, alugou terreno na Rua Gabriel Nicolau,365 em Rudge Ramos-SBC por R$4.000,00 mensais, sem qualquer comunicação avizinhança, para alí instalarem uma  Torre Eletromagnética.
Sem licença ambiental, sem alvará, sem respeitarem os órgãos públicos, sem respeitarem a distància mínima permitida para que uma Torre com componentes de microondas possa ficar instalada por todo o tempo junto à cidadania. Com a frente do terreno totalmente fechado, iniciaram a cavar no sub-solo perfurando por dias; -  o barro e óleo da escavação  percorrendo para a galeria do esgoto público. Perguntando aos empregados da obra o que seria alí diziam: - uma loja para telefonia. Quando questionei na prefeitura, fiquei sabendo que a obra era irregular. E o pior, não tinha a outorga da Anatel para Operadora Oi iniciar sua exploração no Estado de São Paulo; -  outubro de 2008.

ADENDO NOV/2020: 
Antena da BrOi falida, sem manutenção, e as mexicanas de olho para assumirem por R$1,00 frente a omissão dos omissos governantes brasileiros. Nestes monstros de antena que provoca doenças mentais no indivíduo bípede, irão instalar os microondas 5G. O dinheiro sempre esteve à frente dos cuidados com a saúde do povo brasileiro. E os donos destes terrenos em sua maioria políticos, ganham fortunas de aluguel das operadoras móveis, sabendo do desrespeito pelas Leis e pela Constituição, em prejuízo da população.
continua,
Iniciou nossa luta. Quando o dinheiro se coloca à frente dos interesses da população, tudo fica mais difícil. Depois de enviar vários e-mail para o prefeito Willian Dib sem retorno, consegui embargar a obra da Torre, em obras de engenharia na prefeitura. Papel que de nada valia, porque a Operadora Oi desrespeitando a todos, montava a antena após as 17 horas e nos fins de semana, porque neste horário  não tinha expediente na prefeitura. E o pior, instalaram a Torre  distante do meu habitar  em torno de uns dois metros; sem respeitarem qualquer norma de instalação. Reportagens não adianta chamar, jornais, rádio e TV toda a mídia, recebem por anúncios e ninguém atende aos chamados ou divulga, por conveniências. Universidade Metodista  de Rudge Ramos Imprensa Jornalística fez esta reportagem.
Construção de antena de celular continua, após embargo
03/11/2008 12:48
Operários permanecem na obra mesmo com embargo 
Foto: Mariana Espósito/RROnline
LUCIANE MEDIATO
da Redação

A construção irregular de uma antena de celular da operadora OI preocupa moradores do bairro Rudge Ramos, em São Bernardo. A obra foi embargada na quinta-feira (30) por fiscais da prefeitura, no entanto, nesta segunda-feira ainda há operários trabalhando no local.
De acordo com o decreto de 20 de junho de 2004, a instalação de antenas que emitem sinais de televisão e rádio está suspensa por tempo indeterminado, até que existam laudos conclusivos da Anatel quanto à segurança das pessoas expostas à radiação. Antes, a Lei Municipal determinava que a instalação de radiodifusores ocorresse há 30 metros de distância de qualquer imóvel.

O terreno fica na r. Gabriel Nicolau, entre duas casas e próximo a creches e escolas. De acordo com a Lei Estadual n º 13.756, antenas de celulares não podem ser instaladas próximo a hospitais, creches, escolas e postos de saúde.

Para a moradora Marilda Oliveira, a obra é clandestina. “Os operários trabalharam o sábado inteiro, porque não existe fiscalização no fim de semana. Estamos organizando um abaixo assinado para entregar para os vereadores. A construção preocupa a gente. Há casos que a incidência de câncer aumentou em mulheres que viviam próximas as antenas”, afirmou a moradora.

“Não existem pesquisas que comprovem a ligação entre morar perto de um radiodifusor com a incidência de câncer”, explicou a oncologista Tâmara Guimarães.

Segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a antena só pode funcionar com o licenciamento da agência. Para obter a licença é necessário o laudo técnico que determina as características seguras de funcionamento, como a altura da antena e o nível da freqüência das ondas de transmissões. Porém este laudo é emitido apenas após a construção do radiodifusor.

A operadora de celular OI disse, por meio da assessoria de imprensa, que não vai se manifestar
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O Rudge Ramos Online é uma publicação do curso de Jornalismo da
Universidade Metodista de São Paulo
Obra embargada da OI continua em São Bernardo
10/11/2008 11:40

A antena foi construída  no fim de semana.
Foto:Mariana Espósito.
BEATRIZ FARRUGIA FOINA
Da Redação

Mesmo após o embargo da Prefeitura, as obras para a construção de uma antena de celular da operadora OI continuam na rua Gabriel Nicolau, no Bairro Jardim Orlandina Rudge Ramos, em São Bernardo.

De acordo com os moradores do local, na noite do sábado (8), chegaram os materiais para a construção da antena. Na manhã do dia seguinte, a antena foi construída.

O responsável pela obra, que não quis ser identificado, disse que não houve nenhuma notificação sobre o embargo da construção. Ele explicou que há duas etapas para a conclusão das obras. A primeira, que é a construção dos muros em volta da antena, será concluída semana que vem. A segunda fase, que é a finalização da construção, não tem data de entrega prevista.

Ao ser questionado se a antena era da operadora de celulares OI, o responsável disse “não ter essa informação”.

A reportagem do RRonline teve acesso aos documentos que notificam o embargo da obra. Os fiscais da prefeitura embargaram a construção no último dia 30. No documento, está escrito que “a instalação foi notificada e embargada por esta fiscalização e as providências estão sendo adotadas”.

Os moradores do local fizeram um abaixo-assinado, que continha cerca de 200 assinaturas, e entregaram o documento para o vereador Antônio Cabrera no dia 5 de novembro.

As pessoas reivindicam o “direito de vizinhança”, constado no artigo 1277 do código civil de 2002, que diz que “o proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha”.

Os residentes do bairro estão preocupados com os riscos que a construção da antena pode trazer à saúde e na atração de raios e relâmpagos. Segundo a moradora Marilda  Oliveira, alguns aparelhos da casa dela não estão funcionando direito, devido às interferências. Algumas residentes também reclamam da desvalorização dos imóveis causada pela construção da antena.

Os moradores contaram que o dono do terreno, conhecido como Zacarias, alugou a área por dez anos para a operadora OI, no valor de R$ 4 mil mensais. O terreno está localizado em área residencial.

Na semana passada, a reportagem do RRonline esteve na obra e a antena ainda não havia sido fixada. Na manhã desta segunda (10), a reportagem voltou ao local e havia operários trabalhando na colocação da antena. Grande parte da estrutura já estava montada.

Existe uma Lei Estadual que proíbe a construção de antenas com distância menor que 30 metros das residências. Porém, em São Bernardo, foi aprovada a Lei Municipal 5.051/02, com autoria do ex-prefeito Maurício Soares, que restringe a construção de antenas somente em locais próximos à hospitais.

Não há estudos concluídos sobre os danos causados à saúde pela exposição de radiações emitidas por antenas. Mas a OMS (Organização Mundial da Saúde) sugere que as pessoas mantenham-se o mais longe possível dessas construções.

A reportagem do RRonline não conseguiu entrar em contato com a assessoria de imprensa da Operadora OI.
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O Rudge Ramos Online é uma publicação do curso de Jornalismo da
Universidade Metodista de São Paulo